Continuando nossa série de posts sobre as cerimônias religiosas, é hora de falar da cerimônia ecumênica.
A maioria das cerimônias de casamento está diretamente ligada a alguma religião dos noivos, normalmente seguindo as tradições relacionadas a ela. Mas também é muito comum que os noivos pratiquem religiões diferentes um do outro, o que pode fazer com que os ritos planejados sejam muito distintos.
Quando isso acontece, como proceder? Não sabe? No artigo de hoje vamos falar tudo sobre a cerimônia ecumênica!
O que é
Quando acontece de os noivos terem religiões diferentes e não optarem pela conversão, é possível celebrar uma cerimônia sem efeitos religiosos. Essa pode ser conduzida por um celebrante profissional ou mesmo um juiz de paz, possibilitando inclusive o efeito civil.
Mas caso os noivos não queiram abrir mão de suas crenças e realizar um casamento religioso, é possível organizar uma cerimônia mista. Neste tipo de evento, conta-se com a participação de representantes de ambas as religiões, sendo cada um deles responsável por conduzir os ritos de acordo com suas tradições.
O casamento misto pode ocorrer basicamente em duas vertentes: a cerimônia ecumênica e o casamento inter-religioso. Esse segundo pode ser bastante complicado, uma vez que muitas religiões não aprovam esse tipo de celebração.
Já o casamento ecumênico diz respeito à casais que seguem diferentes vertentes cristãs, o que possibilita com mais facilidade a celebração de uma cerimônia mista.
Quem organiza
O Conselho Nacional de Igrejas Cristãs, com sede em Brasília, é o mais importante órgão de natureza ecumênica no Brasil, unindo as igrejas Metodista, Católica Ortodoxa Síria do Brasil, Católica Apostólica Romana, Episcopal Anglicana do Brasil, Evangélica de Confissão Luterana, Cristã Reformada e Presbiteriana Unida do Brasil.
Se o casal pertencer a outras denominações cristãs, devem procurar o padre ou pastor de sua igreja para se informar sobre a possibilidade de realizar uma cerimônia ecumênica.
Dicas para uma cerimônia ecumênica de sucesso
Para uma cerimônia ecumênica de sucesso, invariavelmente os noivos deverão abrir mão de algum dogma ou rito da sua religião. Isso porque alguns pontos podem ser conflitantes durante a cerimônia. Então, nada melhor do que uma boa conversa na hora de planejar o casamento.
Isso inclui um bom bate-papo com os celebrantes que irão guiar a cerimônia. Se for possível, se reúna com os dois para discutir a montagem do roteiro da celebração. A única coisa essencial que não pode ficar de fora é o respeito entre todas as partes envolvidas.
Lembrem-se também que como a cerimônia ecumênica provém de duas vertentes cristãs, é possível encontrar muitos pontos em comum. Apesar de tudo, não será possível realizar o casamento em uma igreja. Portanto, escolham um local neutro, como um sítio ou um salão de festas. Dessa forma, nenhuma das duas religiões será priorizada, garantindo o respeito mútuo.
Se possível, conversem com os celebrantes e vejam se é possível adaptar a cerimônia das duas religiões em uma só. Dividam as tarefas: quem vai ficar responsável por determinada parte da cerimônia para que não haja bagunça, quem vai dar a bênção primeiro, entre outros pontos.
E, acima de tudo, priorizem a emoção e a simplicidade. Como a cerimônia ecumênica é mais simples que os ritos de qualquer religião, é uma ótima oportunidade para dar um toque mais pessoal nos discursos, trazendo um pouco da história do casal para a cerimônia.
Viu como é possível unir em uma mesma cerimônia religiões diferentes? Não deixe de conferir nossos outros posts da série, onde falamos sobre a cerimônia católica e o casamento evangélico!
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